“COM UMA CANÇÃO TAMBÉM SE LUTA, IRMÃO”: A CRIMINOLOGIA RADICAL ENCONTRA O RAP NA BATALHA CONTRA A INJUSTIÇA

Publicado em 02/12/2024 - ISSN: 2359-148X

Título do Trabalho
“COM UMA CANÇÃO TAMBÉM SE LUTA, IRMÃO”: A CRIMINOLOGIA RADICAL ENCONTRA O RAP NA BATALHA CONTRA A INJUSTIÇA
Autores
  • Leticia Vasconcellos Moreira
  • Lucas Campos Ferreira
  • Bernardo Gomes Barbosa Nogueira
  • Samuel Mascarenhas Barros Gusmão
  • Lucas Andrade de Oliveira
Modalidade
Resumo
Área temática
ST 08 - Direito e Arte
Data de Publicação
02/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://eventos.univale.br/anais/simposiounivale2024/871593-com-uma-cancao-tambem-se-luta-irmao--a-criminologia-radical-encontra-o-rap-na-batalha-contra-a-injustica
ISSN
2359-148X
Palavras-Chave
Criminologia Radical, criminologia tradicional, rap, música
Resumo
Introdução: A Criminologia Radical, crítica à criminologia tradicional, argumenta que a solução para o crime está na eliminação da exploração econômica e da supremacia de classe. O Rap, enquanto movimento social, oferece uma perspectiva para além da visão imposta pela classe dominante, revelando como o sub-humano é perseguido e punido pelo Capital devido às condições econômicas e sociais. Objetivo: Evidenciar, por meio do Rap e da Criminologia Radical, as mazelas sociais impostas pelo Capital às classes subalternas. Metodologia: Adota-se como percurso metodológico a letra da música “Mágico de Oz” e “Periferia é Periferia” do Racionais MC 's, conjugadas com uma revisão bibliográfica em Criminologia Radical. Resultados: O Direito, como uma instituição, inadvertidamente promove a marginalização que leva à prática de crimes, como evidenciado na música "Mágico de Oz": "[...] Moleque novo que não passa dos 12. Já viu, viveu, mais que muito homem de hoje. Vira a esquina e para em frente a uma vitrine. Se vê, imagina na vida do crime. Dizem que quem quer segue o caminho certo. Ele se espelha em quem tá mais perto [...]". Da mesma forma, na música "Periferia é Periferia", o Direito é questionado: "[...] Se a escravidão acabar pra você. Vai viver de quem? Vai viver de quê? O sistema manipula sem ninguém saber. A lavagem cerebral te fez esquecer [...]". Para entender a motivação dos crimes, é crucial considerar os contextos sociais, onde a motivação criminosa é moldada pelas relações econômicas capitalistas e pela estratificação de classes. Conclusão: Por si só, o Direito é insuficiente para combater as injustiças sociais, pois atende aos interesses da burguesia. É necessário lutar com as "armas" da Arte, rompendo com ideias classistas e batalhando pela efetivação dos direitos. Apoio: UNIVALE/FPF; FAPEMIG
Título do Evento
22° Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica da Univale: "Desafios Interdisciplinares para a gestão integrada e sustentável do território"
Cidade do Evento
Governador Valadares
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica da Univale
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MOREIRA, Leticia Vasconcellos et al.. “COM UMA CANÇÃO TAMBÉM SE LUTA, IRMÃO”: A CRIMINOLOGIA RADICAL ENCONTRA O RAP NA BATALHA CONTRA A INJUSTIÇA.. In: Anais do Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica da Univale. Anais...Governador Valadares(MG) Univale, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simposiounivale2024/871593-COM-UMA-CANCAO-TAMBEM-SE-LUTA-IRMAO--A-CRIMINOLOGIA-RADICAL-ENCONTRA-O-RAP-NA-BATALHA-CONTRA-A-INJUSTICA. Acesso em: 18/08/2025

Trabalho

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